Após o time se classificar para a fase final, vencendo o Bahia, em plena Fonte Nova, a capital catarinense se pintou de preto e branco. Naquele momento, não apenas brilhava o nome do time pelo país, mas também o nome da Cidade e do Estado. O orgulho se traduziu numa enorme projeção popular e o time desfilou em carro aberto através de uma multidão de torcedores que se concentrava na Praça XV de Novembro.
Aquele dia ficou marcado na memória da cidade como o dia em que o Figueirense mostrou-se, verdadeiramente, um gigante. Cerca de dez mil torcedores participaram da grande festa, que se iniciou na segunda-feira pela manhã e terminou na madrugada do dia seguinte. O time desfilou em caminhão da polícia militar e foi recebido pelo governador e pelo prefeito da Capital.
Foi a maior mostra do imenso prestígio alcançado na década de 70 e que acabou sendo, em grande parte, desperdiçado. Se o time tivesse conquistado, ao menos, um ou dois títulos durante a década seguinte, certamente teria fôlego para se firmar na elite do futebol brasileiro. A sucessão de vice-campeonatos e os fracassos financeiros acabaram por adiar esse feito.
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