No final da década de 70 e início da década de 80, a estrutura do futebol catarinense mudou drasticamente. Os velhos rivais do Figueirense, como Metropol, Caxias e América desapareceram, dando lugar a novas e fortes equipes. Desta vez, os times não mais representavam clubes, mas cidades. Figueira pela força popular e Avaí pela força política resistiram, a muitas custas, a essa nova ordem do futebol estadual.
Em 1984, depois de ter perdido o título do ano anterior em seu próprio estádio, completamente lotado, num empate sem gols com o time de Joinville, o Figueirense teve nova chance de levantar a taça. Mas, infelizmente, acabou por repetir o resultado do ano anterior, contra o mesmo Joinville, no mesmo Scarpelli, na frente dos mesmos 25 mil torcedores.
Anos 80 x anos 70: o então presidente, Dr. Sadi Lima (Procurador-geral do Estado) e o saudoso Major Ortiga.
Nesse campeonato, vale lembrar, registrou-se um dos maiores públicos em clássicos até então. Segundo a diretoria alvinegra, mais de 25 mil torcedores assistiram ao jogo, dos quais apenas 19.581 pagaram ingresso. A propósito, de acordo com o historiador Jairo Roberto de Sousa, dos cinco maiores públicos da história dos clássicos, quatro foram documentados no estádio do Figueirense.
Albeneir, eterno ídolo da década de 80.
No mesmo ano, conforme os registros do historiador Maury Borges, o jornal O Estado confirmou o que as arquibancadas continuavam a evidenciar. O resultado de mais uma promoção de ampla divulgação reafirmou o Clube como o mais querido de Santa Catarina. Num total de 51.929 votos, o Figueirense venceu com 42,7% e o Avaí ficou com 33,1%.
Vídeo: gols de Albeneir no Figueirense da década de 80.
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