Torcida toma conta do campo do Criciúma.
Conforme as proporções econômicas do futebol catarinense daquela época, dificilmente algum outro clube resistiria a vinte anos sem títulos estaduais; nas circunstâncias em que tudo ocorreu, poucas torcidas suportariam o que a torcida alvinegra suportou. De fato, o único título consolidado durante o histórico jejum de duas décadas, foi o de clube detentor da maior e mais fiel torcida de Santa Catarina.
Depois do campeonato de 1993, o qual consagrou mais uma vez a torcida, mas não o time, o Figueirense tinha novamente a chance de se tornar campeão estadual. A final seria, coincidentemente, contra o mesmo Criciúma, e a primeira partida seria no Estádio Heriberto Hülse.
A campanha de superlotação de ônibus e microônibus iniciou na semana anterior ao jogo, por iniciativa da Gaviões, com o apoio da diretoria alvinegra. Como já era de se esperar, faltou ônibus, e muitos torcedores viajaram até Criciúma de carro próprio. No dia do jogo, pela manhã, houve intensa confusão no embarque da torcida, ficando de fora mais de uma centena de torcedores uniformizados, pois não havia vaga nos ônibus nem nos carros particulares.
Quando a caravana alvinegra chegou à Criciúma, por volta das 15 horas, a cidade parecia deserta. Os moradores, em sua grande maioria, estavam na praia do Rincão para fugir do calor infernal. Logo na entrada da cidade, uma empresa anunciava um produto que no verão vende mais do que água. Ou melhor, tinha água. Uma piscina de porte médio foi invadida por torcedores do Figueirense, que se banharam cantando os gritos de guerra, desfraldando bandeiras e soltando foguetes. Foi ali que a galera alvinegra avisou: “estamos aqui”.
Quando os portões do Estádio Heriberto Hülse foram abertos, ficou evidente a maioria de torcedores alvinegros na arquibancada. Foi uma loucura, quando a Gaviões chegou ao estádio, acompanhada pela velha Charanga do Paulinho. Tinha gente chorando de emoção, de alegria. Gente sofrida que acreditou no time até o último minuto; que soube esperar duas décadas para, enfim, ver "O Mais Querido" campeão de novo.
Depois do campeonato de 1993, o qual consagrou mais uma vez a torcida, mas não o time, o Figueirense tinha novamente a chance de se tornar campeão estadual. A final seria, coincidentemente, contra o mesmo Criciúma, e a primeira partida seria no Estádio Heriberto Hülse.
A campanha de superlotação de ônibus e microônibus iniciou na semana anterior ao jogo, por iniciativa da Gaviões, com o apoio da diretoria alvinegra. Como já era de se esperar, faltou ônibus, e muitos torcedores viajaram até Criciúma de carro próprio. No dia do jogo, pela manhã, houve intensa confusão no embarque da torcida, ficando de fora mais de uma centena de torcedores uniformizados, pois não havia vaga nos ônibus nem nos carros particulares.
Quando a caravana alvinegra chegou à Criciúma, por volta das 15 horas, a cidade parecia deserta. Os moradores, em sua grande maioria, estavam na praia do Rincão para fugir do calor infernal. Logo na entrada da cidade, uma empresa anunciava um produto que no verão vende mais do que água. Ou melhor, tinha água. Uma piscina de porte médio foi invadida por torcedores do Figueirense, que se banharam cantando os gritos de guerra, desfraldando bandeiras e soltando foguetes. Foi ali que a galera alvinegra avisou: “estamos aqui”.
Quando os portões do Estádio Heriberto Hülse foram abertos, ficou evidente a maioria de torcedores alvinegros na arquibancada. Foi uma loucura, quando a Gaviões chegou ao estádio, acompanhada pela velha Charanga do Paulinho. Tinha gente chorando de emoção, de alegria. Gente sofrida que acreditou no time até o último minuto; que soube esperar duas décadas para, enfim, ver "O Mais Querido" campeão de novo.
A torcida alvinegra invadiu Criciúma em 1994.
Ainda sobre Criciúma, um detalhe importante: o torcedor adversário soube se comportar, sem violência. A torcida criciumense, ao apito final do árbitro Dalmo Bozzano, aplaudiu a galera do Figueirense, que incentivou o time do primeiro ao último minuto.
O público total foi de 6.386 torcedores, com cerca de 3.500 torcedores do Figueirense.
Um comentário:
Gostaria de parabenizar o Blog e o autor por essa matéria: eu estava aqui lendo e de repente, parecia que eu estava lá em 94 de novo!
Eu fui nesse jogo em Criciúma juntamente com meu pai e meu irmão, e devo confessar que foi uma das maiores alegrias da minha vida de "jovem alvinegro".
Simplesmente inesquecível!!!
Obrigado meu pai, obrigado DEUS por eu ser alvinegro!
Abraço ao blogueiro.
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