Década de 70 – Anos Dourados


Pôster do Figueira de 76. O colorido dos anos 70 estava estampado nas cadeiras do Scarpelli.

A década de 1970 foi, sem dúvida, a mais importante da história do Clube. Não por conta das conquistas, as quais já foram superadas em tempos mais recentes, mas porque consagrou o Figueirense como o mais prestigiado time de Santa Catarina. Quando da comemoração dos seus cinqüenta anos de vida, surge um Figueirense renovado, de casa nova, com um novo e definitivo símbolo estampado no peito, esbanjando simpatia. Após décadas de inferioridade, o futebol da capital foi restaurado.


Torcida feminina no Estádio Orlando Scarpelli, década de 70.

Os holofotes da imprensa estavam todos direcionados ao Orlando Scarpelli; os tradicionais bailes preto e branco agitavam as noites da cidade; a tietagem fez brilhar os ídolos, dentro e fora de campo; a liderança marcante do Major Ortiga dava personalidade à diretoria; enfim, o futebol alcançava seu auge no Brasil e, em Santa Catarina, o protagonista era o Figueirense. Vestir as cores preto e branco estava, mais do que nunca, na moda. E foi no período entre 1970 e 1980 que, possivelmente, registrou-se o maior crescimento da torcida alvinegra.


Figueirense x Cruzeiro no Orlando Scarpelli - Década de 70.


Dinastia Ortiga: o incansável Major José Mauro da Costa Ortiga, filho do também ex-presidente Osni Ortiga.


A torcida passou a fazer parte do espetáculo. Deixou de ser uma mera espectadora para tornar-se atuante durante o jogo. O destaque era imenso em razão de haver apenas um representante catarinense participando do Campeonato Nacional. O clube alvinegro mostrou para o Brasil sua força popular, batendo sucessivos recordes na presença de público e atingindo, em 1975, uma média de cerca de 17 mil torcedores por jogo. O Figueirense construiu, naqueles anos dourados, uma base sólida para conseguir suportar as intensas crises que ainda estavam por vir.


Foto tirada sob a Ponte Hercílio Luz, e utilizada em publicidade do Figueirense.


Toninho Catarinense, craque do Figueira, na capa da revista Placar (outubro de 75).


Palmeiras e Figueirense jogando pelo Campeonato Nacional no Palestra Itália.

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